Você sabe o que é a Síndrome de Burnout? Essa condição afeta diversas pessoas pelo mundo e um dos grupos mais afetados durante a pandemia do coronavírus foram os profissionais de saúde. Segundo uma pesquisa, os sinais da síndrome estiveram presentes em 79% dos médicos, 74% dos enfermeiros e 64% entre os técnicos de enfermagem.
O Burnout é definido como um distúrbio psíquico, associado à atividade profissional, de carácter depressivo que causa estresse/esgotamento físico e mental.
Continue lendo e saiba tudo sobre o impacto dessa síndrome na área da saúde!
A Síndrome de Burnout, também chamada de síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio causado pela exaustão extrema. Ela é capaz de afetar diversos pontos da vida de uma pessoa.
Geralmente, essa condição é consequência direta de tensão emocional, acúmulo de estresse e condições de trabalho exaustivas. Por isso, os profissionais de saúde são bastantes afetados por essa síndrome. Afinal, eles trabalham sob pressão constante, principalmente, aqueles que trabalharam na linha de frente do combate ao coronavírus.
Entretanto, esse distúrbio pode afetar muitos setores e profissões, que colocam seus trabalhadores em condições de ansiedade, pressão e nervosismo, prejudicando a saúde física e mental dos indivíduos.
Atualmente, a tendência é que a Síndrome de Burnout se torne cada vez mais comum, pois o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, além de o Brasil enfrentar um alto número de demissões. Nesse sentido, os profissionais enfrentam muitas cobranças por produtividade e resultados.
De acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), a Síndrome de Burnout afeta cerca de 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores do país.
Após entender o que é a Síndrome de Burnout, veja quais são seus sintomas mais comuns:
Outros sintomas físicos associados ao distúrbio incluem sudorese, pressão alta, enxaqueca, dor de cabeça, dores musculares e palpitação.
No geral, a Síndrome de Burnout têm como tratamento o acompanhamento psicoterapêutico e o uso e medicamentos para tratar seus sintomas. Além disso, é interessante que a pessoa faça atividades relaxantes, como yoga e meditação, e atividade física regular para controlar seus sintomas.
Como informamos, os profissionais de saúde foram totalmente afetados pelo esgotamento e pressão de trabalho durante a pandemia do coronavírus, principalmente aqueles que atuam na linha de frente. Ainda, é possível notar uma alta carga horária, estresse e medo no dia a dia desses indivíduos.
Por esses motivos, os médicos são os principais afetados pela Síndrome de Burnout. Há mais de anos, os profissionais de saúde são considerados grupo de risco para o desenvolvimento desse distúrbio. Afinal, mesmo fora do período de isolamento social, esses indivíduos precisam lidar com pacientes feridos, emergências e cuidar da vida de uma pessoa necessitada.
Nesse cenário, a rotina do médico também é bastante estressante, além de terem baixa qualidade de sono, ausência de suporte emocional, alta responsabilidade, cobranças excessivas e diminuição do convívio social.
A melhor dica para evitar a Síndrome de Burnout é investir no próprio bem estar, aplicando técnicas que ajudam a reduzir o estresse e pressão no trabalho. Além disso, é fundamental tratar os sintomas desde do início, buscando apoio profissional a fim de evitar o desenvolvimento da condição.
Condições como a Síndrome de Burnout mostram, cada vez mais, a necessidade de mudanças nos ambientes de trabalho, tanto na área da saúde quanto em outros segmentos. Colocar os profissionais para trabalhar em condições de muita pressão, estresse e rotinas corridas apenas desencadeiam ainda mais o distúrbio e seus sintomas, como a ansiedade e depressão.
De modo geral, é importante que as empresas se preocupem em oferecer boas condições de trabalho para seus colaboradores e estimular atividades que valorizam a motivação e qualidade de vida. Nesse momento, também é relevante humanizar os profissionais, investindo em cuidados com seus trabalhadores.
Outro ponto importante no trabalho dos profissionais de saúde, é o investimento em ferramentas de automação que melhoram o serviço oferecido e aumentam a produtividade dos colaboradores.
Por exemplo, um software médico ajuda em diferentes aspectos da gestão de uma clínica, permitindo que os médicos foquem apenas no seu trabalho e nos cuidados dos pacientes. Sabe o preenchimento de prontuários de papel e a administração de diversos papéis? Isso pode ser otimizado com o uso de recursos tecnológicos como um prontuário eletrônico.
Além disso, as secretárias conseguem recepcionar um paciente com mais atenção e eficiência, pois esse sistema de gestão também conta com agenda online, gestão financeira, marketing médico, confirmação de consultas automática e muito mais.
A teleconsulta permitiu que muitos médicos realizassem um atendimento por meio de videochamadas, em celulares, computadores e tablets. Isso proporcionou um cuidado maior com os pacientes durante o período de isolamento social, recebendo todos os cuidados necessários sem saírem de casa.
Esse modelo de atendimento médico apresenta vantagens para os profissionais de saúde e seus pacientes, como:
Portanto, a Síndrome de Burnout é uma condição que afeta milhares de brasileiros, e que impactou diversos profissionais de saúde durante a pandemia do coronavírus. Desse modo, é fundamental investir em práticas que previnem esse distúrbio, além de contar com soluções tecnológicos que facilitam e automatizam o serviço nas clínicas e consultórios — reduzindo a pressão e a carga de trabalho.
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